A Bíblia é cópia de outros mitos?

Restos da antiga cidade de Uruk, citada na epopéia de Gilgamesh (em sumério, Unug; Erech na bíblia; e no árabe Warka.
Crédito imagem: james_gordon_losangeles


A ideia de que a Bíblia seria cópia de outros mitos é bastante difundida por revistas como a Super Interessante, jornais e portais de noticias em seus artigos sobre história e arqueologia.


Existem provas para essa afirmação?


Vamos analisar os dois principais argumentos utilizados.



Introdução.


Primeiramente, vamos procurar entender o que a Bíblia diz.


Quando Moisés estava no deserto com os hebreus, após a fuga do Egito, já havia a crença em algum Deus (os próprios antepassados de Moisés já acreditavam no Deus de Abraão). Também existiam lendas de deuses e relatos diversos de criação do mundo em vários tribos espalhadas pelo mundo antigo.


Podemos aqui fazer uma dedução, se havia vários relatos de criação, mas apenas uma das narrativas era a correta, podemos inferir logicamente que as outras eram distorções da verdadeira história, é nesse ponto que entra a importância de Moisés.

Conforme é mostrado na Bíblia, Deus aguardou o momento certo para levantar um homem: Moisés havia sido bem educado no Egito, dominava a escrita e pôde dar início à organização de uma Nação. 

Quando Moisés revelou a narrativa correta sobre a criação do Universo, os hebreus tinham suporte para acreditar nele, afinal, 
 durante a fuga do Egito e permanência no deserto, ele deu sinais grandiosos para atestar a sua versão como sendo a verdadeira entre todas as lendas presentes.

Esse tipo de ligação entre eventos sobrenaturais e comprovação de uma mensagem não existe em outras redes de escritos ou documentos de outros povos.

O que Moisés escreveu permaneceu intacto, pois o surgimento da escrita trouxe uma preservação maior do conhecimento humano, ao contrário do período anterior da tradição oral.



Suposta prova principal para a afirmação de que a Bíblia é cópia de outros mitos.


- ) Há documentos escritos mais antigos que os documentos bíblicos, com relatos de divindades e aparente relação com conteúdo da Bíblia, o que indicaria que foram utilizadas como fontes pelos autores da bíblia.


Resposta:


Antes da escrita, havia a tradição oral, ou  seja, o fato de algo escrito mais antigo ser encontrado não significa prova de que a crença contida no documento encontrado (lembre também do que não foi encontrado e o que pode ter sido destruído) é o original, esse documento, mesmo mais antigo, pode ser uma cópia ou distorção de uma crença ainda mais antiga que vinha sendo transmitida por tradição oral.


Como foi apontado acima, a Bíblia relata que Moisés resgatou a verdadeira história que estava sendo distorcida há bastante tempo. A credibilidade de Moisés foi provada através dos eventos sobrenaturais  conduzidos por ele.


Prova alegada 2:



A-) Deus do Antigo Testamento (AT) é diferente do Deus do Novo Testamento (NT).


Ou seja, o Deus Bíblico imita deuses pagãos.




Resposta:



No Antigo Testamento há várias profecias sobre Cristo, não há uma quebra lógica, tudo caminha para um mesmo objetivo. 


O que ocorre no Novo Testamento é a vinda do Messias profetizado no próprio Antigo Testamento, é a mesma história e o mesmo Deus, assim, não há imitação de outros deuses, pois não há comportamentos diferentes, o que há são fases diferentes, ou seja, repreensões e várias ações foram feitas e registradas na antiguidade para o nosso aprendizado, elas não precisam ser repetidas.



Por que a Bíblia é única?



CONCLUSÃO: 
 

Não existem provas de que a Bíblia é cópia de outros mitos, mas existem provas do compromisso histórico bíblico, ao contrário de outros escritos religiosos.